ABEIVA : MAIS 43,11% EM 2005 |
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Por André Queiroz | |
O novo presidente da Abeiva, José Luiz Gandini quer muito mais. Afirma que as 5.434 unidades comercializadas no atacado representam menos de 30% do total vendido há cinco anos, em 2001.
Ao contabilizar 5.434 unidades, de janeiro a dezembro, as empresas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, superaram a previsão do início do ano de 5.200 unidades, obtiveram taxa de crescimento de 43,11% em 2005 ante as 3.797 unidades comercializados em 2004, no atacado. No varejo, o comportamento das vendas anualizadas não foi diferente. Com 5.299 unidades, o conjunto das importadoras BMW, Ferrari, Kia Motors, Maserati, Porsche e Ssangyong fecharam 2005 também com aumento de 40,93% sobre os 3.760 veículos do ano anterior. Gandini, que assumiu a presidência da entidade a partir de 2 de janeiro último em substituição a Carioba, enfatiza; “Na atual conjuntura , restritiva aos veículos importados, os resultados podem ser considerados bons, com a ressalva de que as taxas de crescimento estão alicerçadas em bases muito frágeis de comercialização em 2004”. Gandini lembra que as 5.434 unidades comercializadas no atacado representam menos de 30% do total vendido há cinco anos. “Mais consumidores brasileiros poderiam ter acesso a veículos importados caso a alíquota estivesse em patamares mais aceitáveis”, destaca o presidente da Abeiva, também presidente da Kia Motors do Brasil. Em 2005, dirigentes da Abeiva acompanharam as negociações em torno dos acordos bilaterais Mercosul-União Européia. Não houve resultado prático: os países industrializados querem maior flexibilização a bens industriais nos países em desenvolvimento. Os paises emergentes reivindicam mais acesso a produtos agrícolas nos países ricos. Gandini, comenta: “Compartilhamos com a linha de pensamento do ministro Luís Fernando Furlan, que sustenta a tese de que o Brasil precisa urgentemente aumentar sua base de comércio exterior, ou seja exportar mais e importar mais. Com essa perspectiva, vamos continuar trabalhando em favor dos carros importados”. Gandini acrescenta: “Com a saída de Carioba, que passa a desenvolver novas funções diretivas na BMW, em Munique, as associadas à Abeiva ganharam um aliado na Europa, pois o acordo de flexibilização de mercados mais factível é exatamente entre os blocos do Mercosul e da União Européia, já que quatro de nossas empresas têm origem na Europa e a Kia Motors que passa a produzir veículos na Eslováquia ainda este ano” PROJEÇÃO PARA 2006 Enquanto não ocorre alteração na alíquota de importação, no entanto, as perspectivas de mudanças no mercado brasileiro são mínimas. Por isso, a primeira projeção da Abeiva é de 5.500 carros importados para 2006. |
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